O Catumbi é um bairro da Zona Central da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Faz divisa com Santa Teresa, Estácio, Cidade Nova e Rio Comprido.
Um dos bairros mais antigos da cidade, em seus primórdios constituía-se num vale úmido e sombreado por onde corria um rio nascido nas alturas do morro de Santa Teresa, aproveitado para a lavoura de cana-de-açúcar.
As plantações deram lugar a sobrados ainda à época colonial, e desse modo, em fins do século XIX, a região constituía-se um arrabalde elegante de sobrados de classe média-alta, como referido nas obras de do escritor Machado de Assis.
A partir do século XX, com a expansão da malha urbana em outras direções, o bairro entrou em decadência. Na década de 1960, a construção do Túnel Santa Bárbara contribuiu para esse processo, transformando o bairro em um corredor de passagem, situação agravada nas décadas seguintes pelo processo de inchamento das comunidades de baixa renda que lhe são vizinhas. Atualmente, o bairro é de extremo perigo à noite devido às constantes guerras entre quadrilhas ligadas ao tráfico e, também, ao número elevado de assalto à transeuntes e automóveis.
O resultado desta cirurgia urbana e a ambiência do bairro foram estudados profundamente pelo urbanista Carlos Nelson Ferreira dos Santos e pelo historiador e antropólogo Arno Vogel no livro Quando a rua vira casa.
Chafariz de Paulo Fernandes - 1827
Rua Frei Caneca - 1902
Rua Frei Caneca (Casa de Detenção) - 1910
Rua Almirante Alexandrino - 1912
Rua dos Coqueiros - 1928
Rua Navarro - 1928
Rua Padre Miguelino - 1928
Rio Papa Coves (Saneamento) – 1929
Rua Carolina Reidner - 1929
Rua Catumbi - 1947
Rua Catumbi - 1949
Rua Dr. Agra - 1952
Rua Catumbi – Anos 50
Catumbi – Anos 50
Catumbi – Anos 60
Rua Catumbi - Anos 60
Rua Valença – 1970
Rua Dr. Agra - 1970
Rua José de Alencar - 1971
Moro neste Bairro desde que nasci, hoje 29 aos anos, vendo estas imagens me pergunto como deixaram apodrecer nosso Bairro. Ao menos na lembrança ele permanecera Belo como antes.
ResponderExcluirO texto e as imagens foram de grande ajuda a um trabalho acadêmico que estou fazendo para a faculdade de Arquitetura e Urbanismo.
ResponderExcluirParabéns pela beleza das imagens e conteúdo textual, deu para conhecer muito mais desse bairro lindo, mas tão abandonado pelo poder público...
Morei por vinte e tres anos nesse bairro maravilhoso para quem conhece. Lindo acervo. Parabens!!!
ResponderExcluirmoro nesse bairro a dez anos.admirando as casas antigas, vendo as datas das construçoes vejo que ah casa de 1668 foi a mais antiga que encontrei.pena que deixaram nosso bairro cair no abamdono
ResponderExcluirVal, bom dia? onde se encontra esta casa de 1668?
Excluirobrigada
ExcluirNssci nesse bairro e morei em três residências diderente:.Carolina Reydner 18, r. do Catumbi numa vila e na r. Itaperu. Estudei na Escola Estados Unidos na década de 60. Muitas saudades msm de correr em volta dos quarteirões e com prar pão quentinho na padaria alte e fui batizada na igreja Nsa Sra de Salete.
ResponderExcluirTEMPO BOM!!! M eu nome é Lucí Rocha Leão
Luci tudo bem? também estudei lá nesta época e na D. Gladys também, será que nos conhecemos? Eu fiz primeira comunhão e crisma também na Salete.
ExcluirNasci no bairro Catumbi nos anos 50. O bairro que acolheu meu pai e minha mãe vindos do nordeste. Tive 6 irmãos todos criados no bairro do Catumbi, estudamos na escola Estados Unidos. É um bairro que nos traz saudades. Há 25 anos deixamos o bairro e moramos em São Gonçalo.
ResponderExcluirBoa tarde, a todos os moradores do Catumbi, também fui nascido e criado no velho Catumba, quantas saudades da Rua Emília Guimarães, onde morava e jogava as minhas peladas, da quitanda do Sr. Belmiro, da chácara onde soltava pipas com os amigos Edson, Edmílson (estudamos juntos na Escola Estados Unidos), do Astória clube que defendi jogando futebol de salão e de todos os amigos são bastantes que se lerem vão lembrar do Alemão do 15.
ResponderExcluirAbraçoss
Gostaria de rever o Edson? Tenho contato com ele
Excluirtambém estudei ali, dancei muito no Astória, ainda existe? como era uma menina muito assanhada, ia assistir ao futebol de salão, só por causa dos meninos, será que nos conhecemos?
ExcluirConheço e tenho contato com o Edson.
ResponderExcluirGostaria de revē-lo?
Sim, estamos falando do mesmo Edson, irmão do Edmílson e Edneia, faça contato meu tel: é 98576-4985,
ExcluirFico no aguardo.
Olá, boa tarde, continuo aguardando o contato do amigo que diz conhecer o Edson ou o próprio.
ResponderExcluirFaça contato 98576-4985
Abraços.
Nasci na Rua Miguel de Resende em 1942. Família alemã ,Casa muito grande ,grande jardim, um sem número de arvores frutíferas ,e muitas recordações.A vista linda ,que ia até ao mar . Até meus 7 anos ,foi lá que vivi . .Mudamos devido a construção do túnel. Pena ver no que se transformou.
ResponderExcluirSaudades do meu Catumbi,onde nasci.
ResponderExcluirNasci no Catumbi,meu filho nasceu no Catumbi,hoje moro no bairro de Fátima,mas nunca esqueço o bairro onde nasci,saudades do Vai Quem Quer,Bafo da Onça,Unidos do Cunha,Mulambo,Pulo do Gato, Dom Camilo,saudades de tudo e de todos.
ResponderExcluirOlá Elizabeth
ExcluirUau lembrou do Dom Camilo, adorava os salgados o sonho a mil folhas, nossa quantas saudades, do Bafo, do Vai Quem Quer, todas as vezes que passo no Velho Catumba, minha cabeça volta ao passado me da um aperto no coração, hoje moro na Tijuca, mas jamais esquecerei o meu berço. faça contato, 98576-4985, talvez, nós nos conhecemos.
OLá a tod@s
ResponderExcluirRealmente sinto uma enorme dor no coração ao retornar ao Catumbi. Meu pai foi diretor do Mulambo, um bloco carnavalesco que possuía o bonde como um simbolo.Os carnavais do CAtumbí são inesquecíveis, vai quem quer, caçadores de viados, o Rancho do Cunha e muitos outros. Meus pais ainda moram na Ladeira do Viana, e Santa Tereza, que era a continuação da Rua DomPedro Mascarenhas( Rua do Cunha). O Casarão da esquina ( Rua do cunha com José de Alencar), em estilo eclético ainda está por lá. Hoje abriga uma escola, mas na minha época era uma empresa de engenharia. Quem não se recorda das nossas corridas de carrinhos de rolimã, pelo tobogã( ainda existente) da Rua José de Alencar. Pena que asfaltaram! Impossível esquecer as temidas corridas de Tábuas, onde passávamos sebo de carneiro e boi em tábuas, sentávamos e escorregávamos ladeira a baixo, até o Catumbi.
Estou escrevendo um livro sobre a história dos rios da Cidade do Rio de Janeiro, e quando parei para escrever sobre o Rio Papa Couve, tive que parar por aqui! Emocionante. Parabéns pela Página.
Francisco Carrera
fjjcarrera@gmail.com
Morei no Catumbi, 103 ao lado da Vidraçaria Salete. meu nome é Leila e sou filha de Arlete conhecida na época como "gorda". Nasci em 63 e morei na vila até 1970. Estudei no Colégio da Tia Glayde.
ResponderExcluirGostaria de contato e fotos com pessoas da época. lramosrh@hotmail.com
https://docs.google.com/file/d/0B41OaZg7nvRoNzE5MTMyNzMtYjk4YS00OTEyLWIzMGItNzM1YjA5NmYzMGYz/edit?pli=1&hl=en
ResponderExcluirParabéns pelo brilhante trabalho de resgate histórico .
ResponderExcluirSou nova no bairro, venho da zona sul mas sempre fui atraida pelo centro da cidade, conhecia o Catumbi só de passagem pois estudei na Estácio nos anos 70 na rua do Bispo. Acho que o bairro mudou muito, apesar da existencia de um casario rico em mosaicos portugueses, portas com acabamento em granito, gradio bem trabalhado, nota-se o total abandono do local. Aliás, todo o centro do Rio está abandonado. É uma pena, a história da cidade está se deteriorando, abandonada como sempre por politicos que so pensam em enriquecer. Pobre Brasil!!!
ResponderExcluirGente, aquele Catumbi da nossa infância acabou, dele só resta alguns resquícios da nossa memoria. Não se engane, aquela moça linda já morreu, o cara top também, a escola Estados Unidos acabou, agora ela se chama Thomaz alguma coisa. Não fique triste! Entenda que você foi parte de uma historia, só isso nada mais. Hoje, o Catumbi é uma enorme favela ao céu aberto,lugar repugnante, cheio de bandidos de todos os naipes, prostitutas perigosas, mendigos fedorentos. Quer um conselho? Nunca passe nem perto desse bairro. Meu nome é Christian, filho do SR Drumond. Morei na Travessa Marieta 33.Abraços.
ResponderExcluirNão conhecia o bairro, mas estou trabalhando nele agora.Vê-se, pelo casario, ruas e vielas, que foi um bairro tradicional de classe média, hoje abandonado. O poder público tem culpa realmente, mas todos os pais e mães que nao cuidaram de seus filhos e impuseram limites fizeram, também, com que o bairro se tornasse no que se tornou. Há muito tráfico e bandidos como Christiano falou. Enquanto tivermos pais omissos, existirão bandidos, em todas as camadas sociais, que transformarão nossos bairros e vidas tenebrosas. É uma pena. Amo o antigo.
ResponderExcluirInfelizmente o Tradicional Bairro do Catumbi está completamente favelizado. Os belos morros verdes que fizeram desse bairro um reduto da nobreza imperial estão completamente tomados por favelas e o cemitério mais antigo do Brasil outrora um cemitério histórico exclusivo da nobreza hoje está completamente descaracterizado pois foi completamente saqueado a partir do início da favelização do bairro em fins dos anos 60 e hoje se tornou um cemitério de favelados. Realmente uma pena que o governo deixou a coisa chegar a esse ponto! É o descaso completo do poder público que sempre caracterizou o Brasil.
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